Postagens

Beirage -

Beirage - na íntegra

Imagem
Contracapa — Beirage O filósofo Gilles Deleuze nos diz que a literatura pode ser vista como uma máquina de guerra, e por si a poesia traz em seu bojo lutas pessoais internas do autor para o mundo letrado. Beirage é um mosaico destes conflitos da sensibilidade com o desafio de dar forma a emoções e sentimentos conflituosos e, ao mesmo tempo, muito organizados. Encontramos na obra uma estilística madura que surpreende, pois o autor é um jovem, inserido em seu tempo e também um explorador competente das possibilidades de mudança através da palavra e do verso. O mal a percorrer corações e mentes de insensato aniquila o direito a vida em toda a sua plenitude, mas pode ser enfrentado na palavra acertada de uma poesia que toca a inteligência e nos convida a resistência. Ou seja, não precisamos caminhar na direção do abismo a nos engolir como espécie pensante. Beirage  é um presente de um jovem sem medo, mergulhado integralmente em suas poesias que divide  conosco a sua visão

Fé Civil

Imagem
  Acontece em São José dos Campos o lançamento do livro Fé Civil   Fé Civil é um livro de poemas e prosas, gestado no período da pandemia, pré-guerra, e trata da fé, não só das religiões como parte inerente à cultura, mas em se acreditar na democracia, no poder popular de se construir uma sociedade mais igualitária.   Fé civil parte das necessidades de quem é posto à margem do macro sistema econômico e social por motivos quaisquer e tem como fonte de poesia: preces e cantorias, cenas recortadas do quotidiano, manchetes de jornais, reportagens televisivas, ou seja; a matéria prima é a cultura popular e os acontecimentos, de modo a resultar no recorte vibrante e reflexivo da contemporaneidade.  O livro é organizado em duas partes: Cânticos de Súplicas e Louvores, e Parábolas ou historietas. Através duma linguagem marota, busca valorizar as peculiaridades do nosso português-brasileiro, dimensionar as agruras de quem vive sem esperanças, sem fé, sem sonhos. A obra o faz, de modo a

A criatura do lago

Imagem
A Criatura do Lago No lago de um parque onde há cisnes, patos e peixes esses animais começam a aparecerem mortos, ninguém tem uma explicação para este fato, somente uma antiga lenda da época na qual ainda não haviam moradores próximos ao parque explica. Conta a lenda que uma criatura foi vista à noite em meio à vegetação próxima ao lago deu um sorriso e mostrou seus dentes afiados que brilhavam depois mergulhou no lago de águas escuras para se esconder das armas e dos olhos dos pioneiros que atiraram no lago por mais de uma hora, mas nada saía do lago, na época ainda não haviam mergulhadores e o mistério ficou sem solução. A lenda também diz que a criatura nunca mais saiu do lago. Alguns dizem que a criatura estava em um sono profundo, mas algo fez ela despertar. Os guardas do parque foram armados para garantirem a segurança de quem visita o parque de dia, mas à noite o parque fica cheio de aventureiros e caçadores de mitos que esperam capturar a criatura e exibi-la no museu de históri

A TERRA É NOSSA!

Imagem
      ‘Assistimos e vivenciamos já há algumas décadas uma era repleta de catástrofes no meio ambiente, nas relações sociais e na subjetividade humana’ (Guattari,1989). Em nível mundial vivemos um dos piores momentos para a biodiversidade, marcado principalmente pela contaminação e escassez de recursos naturais, aquecimento global e diminuição progressiva da fauna e flora planetária. Estima-se que cerca de um milhão de espécies de animais e plantas sejam extintos dentro de décadas caso ações radicais não sejam tomadas. Já a nível nacional, políticas do Ministério do Meio Ambiente têm sofrido uma série de desmontes nos órgãos e instituições de proteção e fiscalização, além dos retrocessos na conservação de florestas e desastres ecológicos promovidos por grandes empresas. Portanto, faz-se necessário, cada vez mais, meios para a discussão e reflexão sobre a vida coletiva na Terra.   Imbuídos desta responsabilidade, nós da Cia. Pataquada e Grupo Arteia, com o apoio da Brincarte, NED

Em um estado de consciência quase paradisíaco ou estelar

 Em um estado de consciência quase paradisíaco ou estelar Sonhei com a verbofagia Não sei que carne seria Seriada de letras havia Escrita não sei se de noite ou de dia Não me lembro bem o que estava escrito Só me lembro do mestre haver me dito Coma e sinta a satisfação da palavra escrita Em um pedaço de maná feitas por mãos humanas Se você acredita Não estamos sós, a raça humana É o elo entre as outras raças As muitas e os muitos praças Multiversos, universos e galáxias A verdade está lá fora!  

Drama Crônico - o quotidiano dum suburbano: Apresentação

Imagem
Drama Crônico é uma série narrada pelo personagem Olavo Passos, um anônimo, um excluído, uma testemunha ocular dos acontecimentos de seu tempo, vivendo situações trágicas e cômicas.  A série fora principiada há quase uma década atrás e veiculada pelo    Informativo Ôxe!  Que circula a região do Município de Francisco Morato. 

Beirage

Imagem
O Lançamento será em março nas Bibliotecas Publicas da Cidade. Visite nossa página . Concepções e referenciais artísticos: As tendências e temáticas que ocorrem no momento em que estas palavras são redigidas influenciam a linguagem e o direcionamento da obra, de modo que o tempo é o presente, o que não significa que o eu lírico, que varia dentre personagens diversos, não conjugue no passado ou no futuro. Beirage se fundamenta nas propostas do fractalismo para transcorrer sua poética. Para além da metáfora da liquidez de Bauman sobre o mundo pós-contemporâneo, vê-se quão fragmentado ele é, feito realidades independentes, específicas que se somam, porém cada uma é uma réplica do todo e, em determinadas escalas, de si mesma. A informação é fragmentada, assim é a comunicação, a linguagem, as relações. Fragmentos. E as redes sociais evidenciam tal fragmentação, funcionando como principal expoente da comunicação. Aqui, no desenvolvimento de Beirage, abandonaremos perspectivas

Mais uma dose. Não! Grato. É só isso, mesmo.

Imagem
Breve vazio no bar do abandono é outono risquei os contornos daquela mulher, desvendando-lhe a forma para exorcizá-la de mim e o nome dela que escrevera junto ao meu num coração na areia da praia, foi levado e lavado com as ondas do mar Não foi como quis, mas sempre soube que não seria Prefiro ficar com o f da forma ao da ferida. Não. Prefiro a festa e o favo ao suposto seria. Não. Prefiro a sereia, a areia ao líquido alcoólico que trouxe esta amarga poesia.

O QUE VOCÊ PREFERE?

Imagem
Polyanne Rodrigues Sair Chegar Ficar Embriagar Cair Levantar Dançar Cantar Calar. Sonhar Experimentar Repetir Inovar. Torcer o nariz Riscar o chão de giz Fazer o que eu sempre fiz Ouvir e pedir bis! Ronronar de um gatinho Ter certeza O destino Fazer daquela música um hino! Manhã de sábado Café da manhã Domingo animado. Ligação surpresa. Festa surpresa. Visita surpresa. Beijo surpresa. Surpresa! Sem precisar da pergunta, uma resposta Massagem nas costas No ego também, quem não gosta? Mensagem de texto de madrugada Presença da pessoa amada Um sim, talvez um não A sua mão Proteção. Olho no olho Borboletas na barriga A reconciliação Depois de uma briga Rir sem sentido Amor correspondido Estetoscópios ao peito Do que palavras vãs ao ouvido Sentir vontade Não passar vontade Ser sentida. Não me importar com a postura Andar como louca na rua Ter cara de sua! Prefiro tirar a roupa. Não. Prefiro que você faça isso. Noite

"Pimenta: 3.Fig. Mulher irrequieta, ardente, viva"

Imagem
3 de abril de 2010 Polyanne Rodrigues Que farei eu, se arde minha pele à cobiça do teu corpo? O desejo lascivo de ti, desperto há pouco em seu leito punge-me como um espinho na carne, uma farpa afiada antre a carne e a unha. O caso é que agora, tomada de tão espantoso sentimento, não posso estar longe de ti. Por longo espaço esperei-te e, agora que te fazes presente, só junto de ti vivo, penso, aprendo, sou mulher. Eu, que sempre me julguei superior a tantos tipos, subjulgo-me agora, ante ti. A senhora se faz escrava. E está presa. Está aniquilada. Com modos bruscos, tu, venerado mancebo, por vezes me trata. Por outras vezes, porém, estou certa de que a estima é recíproca, que é também por ti cultivada. "Terás fino trato", assim te promete, tua simples criada. Tudo de ti, em mim está gravado de forma indelével. A convicção com que falas e gesticulas sob sua impecável erudição, a graça com que me ri. Suas frases silenciosas, seus olhares indecifráveis, perdidos e

Deitados sob o pinheiro...

Imagem
18 de maio de 2010 Polyanne Rodrigues -Amor, vai chover! -Fecha a janela amor, que tá frio!

Na despedida...

Imagem
19 de maio de 2010 Polyanne Rodrigues -Eu te amo - eu disse a ele. -Não, você pensa que me ama. Talvez eu nem exista. Mas você pra mim é tão real... - e sua mão deslizou delicadamente pelo meu rosto, enquanto a outra me envolvia a cintura. - O amor que eu sinto, é real pra mim. O barulho do motor do ônibus nos fez regressar dessa realidade paralela que haviamos criado. E nos separamos. Mas as palavras que ele escreveu no vidro, do lado de fora, onde estava, confirmavam a verdade que já conheciamos.

Febre e Dor de Garganta

Imagem
10 de junho de 2010 Polyanne Rodrigues Ai ele chega e me encontra meio despenteada, jogada no sofá. Traz com um sorriso uma rosa branca, pra me perfumar; meu doce preferido pra minha vida adoçar, e alguns remedios, pra fazer minha dor passar. Seu colo me acolhe, em seu peito me aninho, e seus braços me aquecem. E o mundo é perfeito.

12 de Junho

Imagem
12 de junho de 2010 Polyanne Rodrigues É apenas mais uma das datas preferidas do capitalismo, onde desde barracas de feira até grandes empresas, fazem a festa com o bolso da galera. Um dia pra você aumentar sua taxa de glicose, comendo chocolates e mais chocolates em frente a televisão, vendo um filme meloso, e choramingando, se perguntando porque a vida é tão ruim. E tem aqueles que preferem um programa mais exótico, como cometer homicídio ou suicídio, entre outras coisas. Mas isso é pra quem não tem namorado(a), ou não é feliz com ele(a). Eu, que não me enquadro em nenhuma das duas opções, me diverti muito com o meu hoje, obrigada.

Queria falar...

Imagem
7 de abril de 2010 Polyanne Rodrigues Da minha ansiedade de ter seus braços descansados em mim. Da alegria que me contagia, quando sei que vem às quatro, mesmo sendo ainda três. Da plenitude da felicidade, quando estou contigo. Do calor que toma meu peito, quando olho pra você. Do seu olhar penetrante, que vasculha o meu íntimo, que descobre meus pensamentos, que desnuda minha alma, que me faz apaixonada. Do tremor que percorre meu corpo, ao receber um toque seu. Da maciez da sua pele, quando sinto meus dentes cravarem-se nela. Da maciez da suas costas, quando minhas unhas deslizam impiedosamente por elas. Da maciez dos seus cabelos, quando com meus dedos o despeiteio. Da maciez do seu peito, quando nele me aninho, feito berço. Da maciez dos seus lábios, quando neles enlouqueço. Da confiança que me inspira, seu colo-confessionário. Da luz que reflete o seu sorriso no meu, o qual fica cada vez mais largo, a medida que cresce o seu. Da melodia da sua voz, que contam as ma

Vida, bem vinda... Em mim! (9 de Abril)

Imagem
14 de abril de 2010 Polyanne Rodrigues  Meu primeiro Amor Não tenho muito o que dizer aqui, já que tive o prazer de passar esse dia ao seu lado, e a oportunidade de fazer com que isso ficasse marcado, com as mais belas memórias. Eu espero ter conseguido, com meus humildes gestos e insuficientes palavras, ter dado um toque inesquecível, a esse dia tão especial. Há alguns anos atrás, nessa data, aconteceu o dia mais importante da minha vida, sem eu nem ao menos ter consciência disso: você chegou ao mundo. E depois de algum tempo, perguntou se tinha lugar pra você, no meu mundo, meu coração. E, sabe? Esse espaço é vip, e esteve todo esse tempo reservado, só pra você. Eu não sei se o mundo é bom. Mas de uma coisa eu tenho certeza: ele ficou beem melhor, depois que você chegou, e explicou o mundo pra mim! [Ouvindo música de celebração à vida(sua vida!): Espatódea - Nando Reis]

Primeira Aula

A poesia é... ... A posição das frases e palavras sobre o que existe antes de fazermo-na. Eu sinto a morte quando... ... Lembro que ela é farsi. Eu sinto a vida quando... ... A linha tênue entre a vingança e o que nessa virtude desleixda há. A esperança renasce quando... ... As mãos tornam-se inofensivas. As sombras se acabam quando... ... A luz surge ou ressurge ou quando eu abro os olhos.             A felicidade pra mim é... ... Não ir à curtição.             Viajar é... ... Fugir autorizado.

O Punhal da rua da mafia

Imagem
Depois de sair da fábrica insular com o mesmo nome da ilha sem executar nenhum trabalho atravessei dois oceanos até chegar à uma rua onde me senti em casa, ou melhor no faqueiro, e olha que faqueiro bagunçado e os outros talheres diziam: - Seu lugar não é aqui conosco. Até que pratiquei a contra-espionagem segurado por mãos frias e desconhecidas. Missão cumprida, já sei pra que fui fabricado, pelo menos a primeira impressão foi esta. Voltando ao faqueiro ouvi dos outros talheres: - Assassino, Bandido, Canalha, Destruídor, Executor, Falho, Gangster, Homicida, Idiota, Jocoso, Louco, Mafioso! - Estou  patzo,  os talheres estão humilhando   nosso salvador. Diz o  brucciarle . - Quem é nosso salvador? Indaga outro  bruccielle. -  O punhal, pôs medo nos forasteiros, alguns foram até embora e outros não querem vir pra cá.

Prosa: Mentiras & Verdades

Imagem
Por Eliézer Silva & Profº George - Oi. - Olá. - Como você veio parar aqui? - Peguei um ônibus e desci no ponto vim caminhando até chegar. - Nunca vi uma árvore pegar um ônibus e caminhar!!! - Eu não sou uma árvore só sou muitas. - Como é ser tantas coisas ao mesmo tempo? - É apaziguante, eu diria que é só o que eu acabei de escrever. - Qual seu objetivo de vida? - Viver eternamente e sempre cumprir meus desejos. - Por que está aqui? - Para corrigir (consertar) minhas histórias e a pergunta é: Como foi matar um dragão? - Foi extasiante e cansativo... E o que você é? - Sou teu cavalo com uma virgem te esperando após a vitória! - E quantas almas podem te morar? - Deve haver um censor para contar quantos cabem. - Qual sua memória primeira... Qual sua primeira lembrança? - Só lembro de uma dor do lado esquerdo do quadril choro e o sofrimento que passei até aqui é melhor não comentar por enquanto. - Comente. E antes disso?!? - Lembro de estar

À Mesa

Imagem
Pernas sob à mesa Não totalmente estão Mas, agora estão Totalmente sob à mesa E escrita nesta Flexível folha quente De tão fria não... ... Queima a minha mão

Ao som de Tony Braxton

Imagem
O professor Olho nos olhos Me vi refletido Nos olhos dele Não foi bom E eu acabei De atravessar ele Para beber água

Amor de Tribunal

Imagem
Agarradinhos no cinema Ela me beija Está tudo no esquema Não há nenhuma queixa Ela é uma gueixa Que me ama Quando sou o homem dela Ascende uma chama Dentro de mim E não apela Amor de Tribunal Não sou o tal

Expediente:

Imagem
Jornalista: 0083121/SP Praça Aurora Marcondes Pereira, 48 Jardim Imperial, CEP 12234160, São José dos Campos – SP Tel.: (12) 3903-1491 Das 8h às 12h. De segunda a sexta-feira. ​

Somos Instantes

   Nunca tivemos aquela proximidade, mas sua ida vem me desestabilizando, eu tô afundando em mim mesma, em pensamentos voltados a você, em sites sobre vida após a morte. Eu tenho medo de viver, do que pode me acontecer e acontecer aos meus próximos, medo do que vou me tornar após tua ida. Te vejo em cada canto, te sinto. Isso me amedronta, me choca, me paralisa.    Me sinto tão conectada a tua alma. Não sei se é bom. Será que estou te prendendo aqui? Não quero isso. Não quero agitar sua alma, tirar teu descanso. Quero a sua e a minha paz. Na verdade, quero você viva. Não quero mais ter medo do que posso encontrar, alucinar.    Tua ida me ensinou. Tudo é um sopro. Temos somente o agora. Faça agora. Se resolva agora. Peça perdão agora. Perdoe agora. Você não tem o depois. Se liberte, não se prenda mais. Afinal, somos instantes. -Safira Emanuela

Paróquia de Sant'Ana no Cine com minha amada (Só que não)

Era onde deveríamos estar para curtir seus filmes Mas falho fui e esmoreci, Beijei-te antes, abracei-te precipitadamente Com meu amor fugaz, amei te loucamente Tentei convencer-te e roteirizar Minha ninfa da coragem como pude te fazer esquecer me a ponto de odiar me Como pude esquecer te ao ponto do abuso Como pude sugar teu meu mel E pudestes me subjugar antes de uma tragédia maior Lembrar me faz de tudo o que há de bom e simples Como pude implorar sem saber que não perdoas os covardes Amar te me completa Ninfa de tempos duradouros e prósperos apesar da última tormenta Ao longo de todas as vidas fui fraco e perdi te Do ferro cor da lua partimos nossos corações Do ferro cor do sol perdi te para o céu Nem me presto a dar te mais um cor de terra A pressão seria muita Mas se me quiser mande um sinal é só chamar que eu vou.

fronteira

Imagem
porque podemos partir a ponte que liga o ato ao que é de fato porque podemos pausar num pouso levianamente despudorado porque podemos fugir com o vento vadio e frouxo apaixonados porque podemos romper com o trato entre o concreto e o abstrato porque podemos transar com o dia, transar com a noite eternamente feito tarados porque podemos ficar no ócio do agora-fóssil-o-presente-foi-se-o-danado porque podemos poder ser tudo porque ser tudo é demasiado Ser somente ser o que se quer ser e que não tem rima ser abstrato no mundo, o que não é morrer como algo que entorpece e furta desta tal, e tão sólida, realidade como a vida cor de rosa num cântico negro e gozar de cada suspiro livre como a ave que voa e não existe tão livre quanto o contorno da musa na imaginação do poeta tão livre como a dança de qualquer coisa leve ao vento tão livre quanto o traço numa tela infinita tão livre quanto a fronteira entre almas enamoradas tão livres

um dia após a criação

Imagem

não o falo

Imagem